segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Um chá especial...
Pensando o quanto delicada e querida e uma amiga...
Surgiu o tema rosa-delicado, poa-elegante e chocolate-delicia!
Assim um grupo de amigas se uniu para fazer a multi-mãos esse chá de cozinha...a mim coube a missão de fazer o tema, decoração e lembrancinhas... Estou adorando tanto quanto muuuito assim como adoro a dona da festa!
O resultado vocês verão em fotos após o dia 02.10.10 ...
Beijinhos de chocolate
Tati
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Aprendo a ensinar - Sendo o melhor para ter o melhor...Simples!
Crianças são naturalmente curiosas e têm um desejo inato de aprender sozinhas sobre o mundo a sua volta.
Foi pensando assim que elegi dois livros de cabeceira - John Holt, 'How Children Learn' ('Como as Crianças Aprendem') e CRIANÇA BRINCANDO! QUEM A EDUCA? - Luiza Lameirão - que além de serem muito leves, divertidos e completamente compatíveis com o meu pensamento anti-consumista, anti-formada de gênios aos 3 anos de idade e anti-sufocadora de personalidade dos filhos, querendo colocar sobre eles o desejo de serem " brinquedos e marionetes fantasiadinhos para os pais, fotos e para os outros verem" - bleeeaahh detesto gente desse tipo!
Todos sabem, sou mãe bicho, mãe de sangue mesmo...Leoa...
Seguem alguns aspectos abordados nos seguintes livros - vale a pena ler (Caso você seja uma mãe com bastante inteligência emocional):
CRIANÇA BRINCANDO! QUEM A EDUCA? - Luiza Lameirão
Luiza Lameirão apresenta neste livro, de forma simples e poética, sua compreensão sobre os primeiros sete anos de vida das crianças, período tão fundamental pelas conquistas que são adquiridas nesta fase, e por suas repercussões ao longo de todo o desenvolvimento posterior do ser humano. Uma leitura imprescindível a educadores em geral e todos os que se vinculam à infância.
Sobre a autora:
Luiza Lameirão é formada em Pedagogia pela USP, trabalhou inicialmente como professora de crianças pequenas e é uma das responsáveis pelo Centro de Formação de professores Waldorf (Sistema escolhido para a educação do meu filho), em São Paulo.
John Holt, em seu livro 'How Children Learn' ('Como as Crianças Aprendem'),
descreve o estilo natural de aprendizagem das crianças pequenas:
"A criança é curiosa. Ela quer compreender as coisas, descobrir seu funcionamento, desenvolver habilidades e obter controle sobre si mesma e seu ambiente, além de fazer tudo o que ela vê os outros fazerem. Ela é aberta, perceptiva e empírica. Ela não se limita a observar. Ela não se fecha para o mundo estranho e complicado à sua volta, ela o degusta, toca, ergue, dobra, quebra. Para descobrir como a realidade atua, a criança atua sobre a realidade. Ela é audaciosa. Ela não tem medo de errar. E ela é paciente. Ela pode tolerar um grau incrível de dúvida, confusão, ignorância e suspense... A escola não é um lugar que ofereça muito tempo, oportunidade ou recompensa por esse modo de pensar e de aprender da criança"(2).
Crianças conhecem o melhor modo de aprender alguma coisa.
Se deixarmos por sua conta, as crianças sabem instintivamente qual método funciona melhor para elas. Pais zelosos e atentos logo aprendem a confiar nesse conhecimento. Eles dizem para o bebê: "Oh! que interessante, você está aprendendo a descer as escadas engatinhando de costas!" Eles não dizem: "Assim está errado". Pais perceptivos sabem que há vários modos de se aprender a mesma coisa e confiam na escolha da criança.
Crianças precisam ficar muito tempo sossegadas para pensar.
Pesquisas mostram que a criança que fantasia bem, aprende melhor e tem mais facilidade para lidar com a frustração do que aquela que já perdeu essa capacidade. Mas fantasiar requer tempo, e o tempo é um dos valores mais ameaçados de nossas vidas. A programação intensiva no horário escolar e mais atividades extracurriculares não deixam muito tempo para a criança sonhar, pensar, encontrar soluções para os problemas e enfrentar situações de estresse, além de suprir a necessidade universal de solidão e privacidade.
Crianças não temem reconhecer sua ignorância e cometer erros.
John Holt observou que quando convidava crianças em idade pré-escolar para tocar seu violoncelo, elas aceitavam imediatamente; crianças maiores e adultos sempre recusavam.
Crianças escolarizadas em casa, que não são intimidadas pela exposição pública e por notas baixas, mantêm-se abertas para explorar o novo. As crianças aprendem perguntando, e não respondendo às perguntas dos outros. Pré-escolares fazem muitas perguntas e escolares também - mas só até a terceira série. A essa altura muitos já aprenderam o triste fato de que na escola é mais importante proteger-se, escondendo a própria ignorância, do que tentar entender melhor um assunto - por mais curioso que se esteja.
As crianças têm prazer em aprender as coisas por seu próprio valor intrínseco.
Não é necessário motivar as crianças com recompensas exteriores, como notas altas ou estrelinhas no caderno, que sugerem à criança que a atividade em si deve ser difícil ou desagradável. (De outro modo, porquê iriam lhe oferecer uma recompensa que não tem nada a ver com o assunto? ) Pais sensatos dizem: "Vejo que você aprecia mesmo esse livro!" e não "Se você terminar de ler o livro, vai ganhar um doce".
As crianças aprendem melhor a se relacionar com outras pessoas, convivendo com gente de todas as idades.
Os pais não dizem para um filho pequeno: "Você só vai ficar com crianças que tenham até seis meses de diferença de idade com você. Aqui está outra criança de dois anos. Vocês podem olhar um para o outro, mas não se falem!"
John Taylor Gatto, eleito Professor do Ano do estado norte-americano de Nova York, afirma: "É absurdo, é anti-vida... sentar confinados com pessoas exatamente da mesma idade e classe social. Esse sistema consegue alienar-nos da enorme diversidade da vida" (3).
A criança aprende mais sobre o mundo experimentando-o sozinha.
Nenhuma mãe diria a seu filho pré-escolar: "Deixe essa lagarta aí e volte a estudar seu livro sobre lagartas". Crianças escolarizadas em casa aprendem em contato direto com o mundo. Meu filho diz que estudar em casa é "aprender fazendo em vez de ser ensinado". Ironicamente a objeção mais comum à escolarização domiciliar é que as crianças "são privadas do mundo real".
As crianças precisam e merecem muito tempo de convívio familiar.
O professor Gatto alerta: "Todo o tempo da criança é devorado entre a escola e a televisão. Isso destruiu a família norte-americana" (4). Crianças escolarizadas em casa percebem a união familiar como um dos maiores benefícios dessa vivência. Assim como presenciei o primeiro passo e a primeira palavra de meu filho, também tive a honra de compartilhar seu mundo e suas idéias. Eu aprendi mais sobre a vida, o processo de aprendizado e o amor durante esse anos todos com ele do que poderia ter aprendido de qualquer outra fonte. A escolarização em casa é uma via de mão dupla.
O estresse interfere com o aprendizado.
Einstein escreveu: "É um erro muito grave acreditar que o prazer de observar e pesquisar possa ser desenvolvido pela coerção" (5). Quando uma criança de um ano cai ao tentar aprender a andar, dizemos: "Muito bem! Logo você vai conseguir!" Pais atentos não dizem: "Um bebê da sua idade já deveria estar andando. Vou lhe dar um prazo até sexta-feira".
A maioria dos pais compreende o quanto é difícil para seus filhos aprender alguma coisa quando são empurrados, ameaçados ou quando recebem notas baixas. John Holt alerta que "ficamos com dificuldade ou mesmo impossibilitados de pensar e de fazer as coisas quando estamos com medo ou ansiosos... quando amedrontamos as crianças, bloqueamos totalmente o seu aprendizado" (6).
Enquanto as crianças pequenas nos ensinam muito sobre o processo de aprendizagem, as escolas adotam princípios muito diversos, em função das dificuldades de se ensinar um grande contingente de crianças da mesma idade em um ambiente coercitivo. A estrutura da escola ( freqüência obrigatória, matérias e livros escolhidos pela escola e freqüentes avaliações do desempenho da criança) parte da premissa de que a criança não é um aprendiz nato e precisa ser ensinada à força.
A escolarização em casa, nas palavras de Holt, é uma questão de fé. "A fé que somos por natureza animais aprendizes. As borboletas voam, os peixes nadam e os seres humanos pensam e aprendem. Nós não precisamos motivar a criança a aprender por meio de suborno, adulação e intimidação. Não precisamos continuar tentando esmiuçar suas mentes para nos certificarmos de que estão aprendendo. Tudo de que precisamos é dar às crianças toda a ajuda e orientação de que elas necessitem e que nos solicitem, ouvir atentamente quando elas tiverem vontade de falar e depois deixar-lhes o caminho livre. Podemos confiar que elas farão o restante" (7).
1. N. da T.: Nos Estados Unidos existe a alternativa legal de escolarizar os filhos em casa.
2. John Holt, How Children Learn (New York: Delacorte Press, 1983), p.287.
3. John Gatto, "Why Schools Don't Educate", The Sun, June 1990, p.24
4. Ibid., p.26
5. Albert Einstein, "Autobiographical Notes", in Schilp, Paul Arthur, Albert Einstein: Philosopher-Scientist (Evanston: The Library of Living Philosophers, Volume VII, 1949), pp3-94.
6. Holt, op.cit, p. xi.
7. Ibid., p. 293.
Foi pensando assim que elegi dois livros de cabeceira - John Holt, 'How Children Learn' ('Como as Crianças Aprendem') e CRIANÇA BRINCANDO! QUEM A EDUCA? - Luiza Lameirão - que além de serem muito leves, divertidos e completamente compatíveis com o meu pensamento anti-consumista, anti-formada de gênios aos 3 anos de idade e anti-sufocadora de personalidade dos filhos, querendo colocar sobre eles o desejo de serem " brinquedos e marionetes fantasiadinhos para os pais, fotos e para os outros verem" - bleeeaahh detesto gente desse tipo!
Todos sabem, sou mãe bicho, mãe de sangue mesmo...Leoa...
Seguem alguns aspectos abordados nos seguintes livros - vale a pena ler (Caso você seja uma mãe com bastante inteligência emocional):
CRIANÇA BRINCANDO! QUEM A EDUCA? - Luiza Lameirão
Luiza Lameirão apresenta neste livro, de forma simples e poética, sua compreensão sobre os primeiros sete anos de vida das crianças, período tão fundamental pelas conquistas que são adquiridas nesta fase, e por suas repercussões ao longo de todo o desenvolvimento posterior do ser humano. Uma leitura imprescindível a educadores em geral e todos os que se vinculam à infância.
Sobre a autora:
Luiza Lameirão é formada em Pedagogia pela USP, trabalhou inicialmente como professora de crianças pequenas e é uma das responsáveis pelo Centro de Formação de professores Waldorf (Sistema escolhido para a educação do meu filho), em São Paulo.
John Holt, em seu livro 'How Children Learn' ('Como as Crianças Aprendem'),
descreve o estilo natural de aprendizagem das crianças pequenas:
"A criança é curiosa. Ela quer compreender as coisas, descobrir seu funcionamento, desenvolver habilidades e obter controle sobre si mesma e seu ambiente, além de fazer tudo o que ela vê os outros fazerem. Ela é aberta, perceptiva e empírica. Ela não se limita a observar. Ela não se fecha para o mundo estranho e complicado à sua volta, ela o degusta, toca, ergue, dobra, quebra. Para descobrir como a realidade atua, a criança atua sobre a realidade. Ela é audaciosa. Ela não tem medo de errar. E ela é paciente. Ela pode tolerar um grau incrível de dúvida, confusão, ignorância e suspense... A escola não é um lugar que ofereça muito tempo, oportunidade ou recompensa por esse modo de pensar e de aprender da criança"(2).
Crianças conhecem o melhor modo de aprender alguma coisa.
Se deixarmos por sua conta, as crianças sabem instintivamente qual método funciona melhor para elas. Pais zelosos e atentos logo aprendem a confiar nesse conhecimento. Eles dizem para o bebê: "Oh! que interessante, você está aprendendo a descer as escadas engatinhando de costas!" Eles não dizem: "Assim está errado". Pais perceptivos sabem que há vários modos de se aprender a mesma coisa e confiam na escolha da criança.
Crianças precisam ficar muito tempo sossegadas para pensar.
Pesquisas mostram que a criança que fantasia bem, aprende melhor e tem mais facilidade para lidar com a frustração do que aquela que já perdeu essa capacidade. Mas fantasiar requer tempo, e o tempo é um dos valores mais ameaçados de nossas vidas. A programação intensiva no horário escolar e mais atividades extracurriculares não deixam muito tempo para a criança sonhar, pensar, encontrar soluções para os problemas e enfrentar situações de estresse, além de suprir a necessidade universal de solidão e privacidade.
Crianças não temem reconhecer sua ignorância e cometer erros.
John Holt observou que quando convidava crianças em idade pré-escolar para tocar seu violoncelo, elas aceitavam imediatamente; crianças maiores e adultos sempre recusavam.
Crianças escolarizadas em casa, que não são intimidadas pela exposição pública e por notas baixas, mantêm-se abertas para explorar o novo. As crianças aprendem perguntando, e não respondendo às perguntas dos outros. Pré-escolares fazem muitas perguntas e escolares também - mas só até a terceira série. A essa altura muitos já aprenderam o triste fato de que na escola é mais importante proteger-se, escondendo a própria ignorância, do que tentar entender melhor um assunto - por mais curioso que se esteja.
As crianças têm prazer em aprender as coisas por seu próprio valor intrínseco.
Não é necessário motivar as crianças com recompensas exteriores, como notas altas ou estrelinhas no caderno, que sugerem à criança que a atividade em si deve ser difícil ou desagradável. (De outro modo, porquê iriam lhe oferecer uma recompensa que não tem nada a ver com o assunto? ) Pais sensatos dizem: "Vejo que você aprecia mesmo esse livro!" e não "Se você terminar de ler o livro, vai ganhar um doce".
As crianças aprendem melhor a se relacionar com outras pessoas, convivendo com gente de todas as idades.
Os pais não dizem para um filho pequeno: "Você só vai ficar com crianças que tenham até seis meses de diferença de idade com você. Aqui está outra criança de dois anos. Vocês podem olhar um para o outro, mas não se falem!"
John Taylor Gatto, eleito Professor do Ano do estado norte-americano de Nova York, afirma: "É absurdo, é anti-vida... sentar confinados com pessoas exatamente da mesma idade e classe social. Esse sistema consegue alienar-nos da enorme diversidade da vida" (3).
A criança aprende mais sobre o mundo experimentando-o sozinha.
Nenhuma mãe diria a seu filho pré-escolar: "Deixe essa lagarta aí e volte a estudar seu livro sobre lagartas". Crianças escolarizadas em casa aprendem em contato direto com o mundo. Meu filho diz que estudar em casa é "aprender fazendo em vez de ser ensinado". Ironicamente a objeção mais comum à escolarização domiciliar é que as crianças "são privadas do mundo real".
As crianças precisam e merecem muito tempo de convívio familiar.
O professor Gatto alerta: "Todo o tempo da criança é devorado entre a escola e a televisão. Isso destruiu a família norte-americana" (4). Crianças escolarizadas em casa percebem a união familiar como um dos maiores benefícios dessa vivência. Assim como presenciei o primeiro passo e a primeira palavra de meu filho, também tive a honra de compartilhar seu mundo e suas idéias. Eu aprendi mais sobre a vida, o processo de aprendizado e o amor durante esse anos todos com ele do que poderia ter aprendido de qualquer outra fonte. A escolarização em casa é uma via de mão dupla.
O estresse interfere com o aprendizado.
Einstein escreveu: "É um erro muito grave acreditar que o prazer de observar e pesquisar possa ser desenvolvido pela coerção" (5). Quando uma criança de um ano cai ao tentar aprender a andar, dizemos: "Muito bem! Logo você vai conseguir!" Pais atentos não dizem: "Um bebê da sua idade já deveria estar andando. Vou lhe dar um prazo até sexta-feira".
A maioria dos pais compreende o quanto é difícil para seus filhos aprender alguma coisa quando são empurrados, ameaçados ou quando recebem notas baixas. John Holt alerta que "ficamos com dificuldade ou mesmo impossibilitados de pensar e de fazer as coisas quando estamos com medo ou ansiosos... quando amedrontamos as crianças, bloqueamos totalmente o seu aprendizado" (6).
Enquanto as crianças pequenas nos ensinam muito sobre o processo de aprendizagem, as escolas adotam princípios muito diversos, em função das dificuldades de se ensinar um grande contingente de crianças da mesma idade em um ambiente coercitivo. A estrutura da escola ( freqüência obrigatória, matérias e livros escolhidos pela escola e freqüentes avaliações do desempenho da criança) parte da premissa de que a criança não é um aprendiz nato e precisa ser ensinada à força.
A escolarização em casa, nas palavras de Holt, é uma questão de fé. "A fé que somos por natureza animais aprendizes. As borboletas voam, os peixes nadam e os seres humanos pensam e aprendem. Nós não precisamos motivar a criança a aprender por meio de suborno, adulação e intimidação. Não precisamos continuar tentando esmiuçar suas mentes para nos certificarmos de que estão aprendendo. Tudo de que precisamos é dar às crianças toda a ajuda e orientação de que elas necessitem e que nos solicitem, ouvir atentamente quando elas tiverem vontade de falar e depois deixar-lhes o caminho livre. Podemos confiar que elas farão o restante" (7).
1. N. da T.: Nos Estados Unidos existe a alternativa legal de escolarizar os filhos em casa.
2. John Holt, How Children Learn (New York: Delacorte Press, 1983), p.287.
3. John Gatto, "Why Schools Don't Educate", The Sun, June 1990, p.24
4. Ibid., p.26
5. Albert Einstein, "Autobiographical Notes", in Schilp, Paul Arthur, Albert Einstein: Philosopher-Scientist (Evanston: The Library of Living Philosophers, Volume VII, 1949), pp3-94.
6. Holt, op.cit, p. xi.
7. Ibid., p. 293.
Assinar:
Postagens (Atom)