quarta-feira, 3 de março de 2010

Cartilha para Amamentação

Oie...

Ler essa notícia hoje, me deu uma saudade boa do meu popinho, agarrado em mim igual a um pererequinho querendo mamar.

Mas nem sempre é fácil para todas as mulheres.Outras vezes, a preocupação é estética, outras com o tempo, outras com inexperiência  e nem sempre elas encontram informação e acompanhamento pediátrico de qualidade prá falar sobre esses caminho tão bom e cheio de vantagens que traz a amamentação!
O importante é não desistir,acreditar, paciência,controle aprender a re-ler o tempo, isso tudo faz parte desse início de caminhada em ser Mãe!

Porque como eu sempre digo...ter filho é fácil, ser mãe é que são elas!


A matéria abaixo é interessante, mas um link que eu acho completamente bom prá todas as mães é o :

http://www.amigasdopeito.org.br/

De verdade, se alguma leitora, amiga quiser, pode contar comigo, me escreva que eu tenho milhões de motivos prá contar sobre quão essencial é essa experiência!

beijinhos


Consultora ajuda mães na hora de amamentar


Campanhas de incentivo ao aleitamento materno costumam mostrar mulheres que sorriem tranquilas enquanto alimentam seu bebê. Dezessete dias após dar à luz a filha Larissa, a administradora Yuri Nakagawa consegue se identificar com a cena - o que lhe parecia improvável há menos de uma semana. "Pensava que amamentar era algo natural e intuitivo, como encaixar um plugue na tomada", diz Yuri. "Ainda na maternidade, colocava Larissa no peito e achava que ela estava mamando, até que uma enfermeira disse que ela, na verdade, sugava a própria língua."



Depois de chegar em casa com fissuras nos dois mamilos e passar três noites em claro, chorando de dor a cada mamada e preocupada com a filha que já mostrava sinais de desidratação, Yuri seguiu o conselho de um pediatra e procurou uma consultora de lactação. "Quando ela me disse que com a pega correta não sentiria dor, mesmo com o peito machucado, não acreditei. Primeiro ela se preocupou em alimentar minha filha e, depois, em me ensinar como fazê-lo. Após 40 minutos mamando, Larissa parecia embriagada, pela primeira vez ela estava realmente saciada", conta.



O treinamento continuou por mais de uma semana, até que Yuri se sentisse segura para alimentar a filha. "Fizemos exercícios para ensinar Larissa a posicionar a língua. Tive de aprender a forma certa de segurá-la no colo e de colocar o bico em sua boca. Precisei me familiarizar com os barulhos e movimentos que indicam a pega correta. Não é nada intuitivo", diz.



Dificuldades no início do aleitamento são comuns e a forma como os profissionais de saúde lidam com elas é fundamental para evitar o desmame precoce, afirma Luciano Santiago, da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Mas treinar a pega correta, ensinar a mãe a ordenhar são tarefas que demandam um tempo que a maioria dos enfermeiros e pediatras das maternidades não têm", complementa.



A enfermeira Miriam Leal conta que a maior parte dos problemas surge por dificuldades dos bebês. "Alguns não sabem nem procurar o peito. Outros não conseguem coordenar sucção, respiração e deglutição. Às vezes o bebê já nasce atleta, mas a maioria para no meio da mamada por exaustão e acorda com fome uma hora depois. Se a mãe não for bem orientada, tende a achar que seu leite é fraco", diz.



Os serviços de uma especialista em amamentação custam cerca de R$ 200 por consulta. Mas diversas ONGs no País oferecem esse tipo de aconselhamento de forma gratuita. Os bancos de leite humano também costumam ajudar as mulheres que os procuram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.